Livros
TUDO É MÚSICA / NEM TUDO É MÚSICA
[ARQUIPÉLAGO EDITORIAL, 2018]
Coletâneas de 73 artigos e reflexões divididos em dois volumes – um para os textos sobre música e outro para textos sobre assuntos tão diversos como cinema, quadrinhos, política ou espiritualidade. Os artigos foram publicados principalmente (mas não só) nos portais MSN e R7, mas incluem material produzido para diversos outros veículos. Todos os capítulos vêm antecedidos de conteúdo inédito, que explica e contextualiza a publicação original de cada um deles.
Tudo é música reúne 39 de seus melhores textos sobre música. Sem preconceitos contra estilos e gerações, Ricardo Alexandre espelha a vida a partir de seu pensamento sobre assuntos tão diversos quanto a industrialização do carnaval baiano, a influência musical de Ariano Suassuna, downloads gratuitos, Bob Dylan no intervalo do Superbowl ou a canção mais diabólica de Roberto Carlos. Os 34 textos de Nem tudo é música vão de Eike Batista a Silas Malafaia, de Divertidamente a Jair Bolsonaro, de Oliver Sacks a legalização do casamento gay, num gentil convite ao diálogo e ao exercício de olhar para o noticiário de uma forma menos polarizada e mais articulada.
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CHEGUEI BEM A TEMPO DE VER O PALCO DESABAR: 50 CAUSOS E MEMÓRIAS DO ROCK BRASILEIRO (1993-2008)
[ARQUIPÉLAGO EDITORIAL, 2013]
Melhor livro do ano segundo o juri do site Scream & Yell, “Cheguei bem a tempo de ver o palco desabar” foi definido pelo jornalista e radialista Fábio Massari como “jornalismo do bom: organizado, técnico e informativo”, além de “muito autoral, absolutamente cativante em sua prosa classuda”. Segundo Massari, o livro “deveria servir de material didático, obrigatório, nas faculdades de comunicação da vida”. Seus 50 capítulos nasceram em forma de artigos para um grande portal da internet e contam a história da música pop brasileira entre 1993 e 2008, os primeiros quinze anos de carreira de Ricardo Alexandre, sob uma perspectiva completamente pessoal: o olhar do jovem repórter chegado na cidade grande, as confissões e inseguranças de jovens astros do rock, os bastidores das redações e dos estúdios e os grandes discos, shows e acontecimentos de um dos momentos mais brilhantes da música nacional.
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NEM VEM QUE NÃO TEM: A VIDA E O VENENO DE WILSON SIMONAL
[EDITORA GLOBO, 2009]
Vencedor do Prêmio Jabuti, o principal da literatura brasileira, como a melhor biografia de 2010. “Nem vem que não tem” conta a história de Wilson Simonal, de menino pobre a ídolo pop, de maior astro do país ao banimento sumário dos palcos, da mídia, da história. Simonal descreveu a mais meteórica e trágica curva de ascensão e queda já vista no Brasil. Na metade final dos anos 1960, o “rei do swing” só encontrava rival em popularidade em Roberto Carlos. Dez anos depois, acusado de ser o mandante do sequestro e tortura de seu contador, foi estigmatizado como delator a serviço da ditadura militar e, oficiosamente, acabou condenado ao ostracismo artístico até morrer em 2000, corroído pelo álcool, pela depressão e pelo esquecimento público. Simonal era culpado ou inocente? Dedo-duro ou vítima de difamação movida por rancor, inveja, racismo? “Nem vem que não tem” se dedica a decifrar um enigma da música popular brasileira: como e por que o Brasil virou as costas para o cantor que era a voz e a cara desse país? Zuza Homem de Mello escreveu no jornal “Valor Econômico” que “o livro aprofunda o tema como nenhuma reportagem ou entrevista conseguiu até hoje. Liquida a fatura. Com competência, clareza, musicalidade e sensibilidade”. Mauro Ferreira, no jornal carioca “O Dia” chamou o livro de “leitura essencial para todos os que se interessam pela música brasileira e, em especial, por uma de suas personalidades mais controvertidas de todos os tempos”. Na “Rolling Stone”, Paulo Cavalcanti disse que o livro é um “trabalho documental exemplar, sóbrio e imparcial”. O “Digestivo Cultural” o chamou de “o must read deste fim de ano”. Marcelo Duarte, na Rádio Bandeirantes disse que, se “o documentário ‘Ninguém sabe o duro que dei’ jogou luz sobre o que aconteceu com o Simonal”, então “‘Nem vem que não tem’ é um holofote”.
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DIAS DE LUTA: O ROCK E O BRASIL DOS ANOS 80
[ARQUIPÉLAGO EDITORIAL, 2002]
O primeiro livro de Ricardo Alexandre é o registro de um período único da música brasileira. Na década de 1980, entraram em perfeita sincronia uma geração de artistas talentosos e uma indústria fonográfica ávida por novidades. Essa combinação, somada a um momento histórico propício a rupturas e recomeços, transformou o rock brasileiro em um fenômeno de massa inédito no país. Os jovens roqueiros tornaram-se popstars. A música cosmopolita tomou conta das rádios e das TVs. O rock virou um grande negócio. A história do rock brasileiro dos anos 80, da ascensão à queda, é reconstituída com precisão pelo jornalista Ricardo Alexandre. Resultado de seis anos de um impecável trabalho de pesquisa e reportagem, “Dias de luta” foi publicado originalmente em 2002 e logo se tornou uma referência indispensável para quem pretende conhecer aquela década extraordinária e seus incríveis personagens. O livro passou vários anos fora de catálogo – e, portanto, fora do alcance de muitos leitores. Em 2013, ganhou nova edição, revista, corrigida e atualizada e com novo projeto gráfico, pela Arquipélago Editorial.
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